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Alternativas

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Mensagem  FêJaques Sex Ago 13, 2010 5:54 pm

Bom, então muito já se discutiu sobre a saturada relação entre marcas e blogueiras, que gera conteúdo (mais para a marca do que para a blogueira) através da doação de produtinhos (que ou estão sobrando no estoque ou são lançamentos baratos).

presentinho+amostrinha+eventinhos+textinho+sorteinho+postinho.

Essa é a fórmula que conhecemos e não curtimos mais tanto.

Bom, eu não acho que seja só culpa das blogueiras que aceitam essa dinâmica. Acho que, em grande parte, a culpa é das marcas/agências que não propõe ações novas que possam gerar conteúdo diferenciado.

A fórmula vende, apesar de tudo.

Penso que a experimentação (como quase tudo que é feito em redes sociais hoje) é chave e não criar novas fórmulas é pré-requisito.

Queria saber de vocês, que alternativas vocês acham que podem substituir tudo isso? O que vocês gostariam que as marcas fizessem? Que tipo de conteúdo esses produtos deveriam gerar?

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Alternativas  Empty Re: Alternativas

Mensagem  Fernanda Taube Ter Ago 24, 2010 10:13 am

Antes isso me incomodava, mas aos poucos eu fui me acostumando e agora acho normal e uma boa estratégia de marketing das empresas.
O que continua me chateando são as pessoas que elogiam os produtos só para agradar as marcas e receber cada vez mais produtos. Mas garimpando por aí você encontra boas e sinceras resenhas, a parte boa e a parte ruim dos produtos, e acaba deixando alguns blogs de lado quando percebe que só elogiam e não entendem do que estão falando.

Desde que tenha transparência entre a blogueira e a marca, eu concordo e acho bem interessante.
Sempre antes de comprar alguma coisa eu pesquiso na internet, seja uma loja que não conheço, seja sobre um produto.

Agora as marcas e lojas investem pesado nisso porque viram que dá certo, e cabe ao consumidor analisar e ver o que acha, se aquilo realmente serve pra ele.
Consumimos não só cultura, mas produtos também. Uns mais, outros menos.

Mas quando a pessoa começa a fazer de tudo por uma amostra de shampoo já são outros quinhentos. E a gente sabe que tem uma galera enorme que é assim, se estapeando pra sortear um esmalte e uma lixa em troca de fama.
Um tiro no pé, porque quem sabe fazer direto e entende do que está falando é que se destaca, e naturalmente puxa o tapete das que fazem tudo com segundas intenções.

Parei de implicar com isso só quando percebi que o mundo da moda não vive só de construção crítica e pessoas que veem algo além do glamour; tudo precisa de vários olhares para se desprender do pensamento único.
De repente é por isso que a moda é tão discriminada; pessoas que gostam de moda com preconceito com pessoas que gostam de moda.
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Alternativas  Empty Re: Alternativas

Mensagem  Fernanda Taube Ter Ago 24, 2010 10:19 am

Só mais uma coisa: tô gostando pencas que várias marcas agora têm um blog próprio.
Acho que essa já é uma ótima alternatida de divulgação, mas só depois de visitar alguns é que eu percebi que tem informações legais além de apresentar só os próprios produtos.

E essa parceria nova da C&A com as blogueiras, o com que roupa eu vou, é uma ideia que lançaram já faz um tempo e ninguém acatou, e acho que vai ser super útil.
Tinha também um pouco de implicância com personal stylists e congêneres, mas tem gente que realmente precisa de ajuda, inegável isso.
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Alternativas  Empty mil anos depois

Mensagem  FêJaques Sex Set 03, 2010 9:52 am

é eu ando concordando com isso.

empresas que não tem preguiça de produzir conteúdo relevante (não apenas se auto rasgar seda) são mais simpáticas que empresas que mandam release pra um milhão de blogs (que, as vezes, nem se dão ao trabalho de mudar o texto).

acho que em termos de divulgação os números serão menores, mas se pensarmos que o conteúdo produzido e assinado pela marca pode interessar quem realmente a compra/gosta/defende pode ser até mais lucrativo.

divulgação é só divulgação. se eu não gosto do produto ou da marca, não faz a menor diferença ter lido ou não.

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Alternativas  Empty Re: Alternativas

Mensagem  pensandoemmoda Seg Set 06, 2010 6:58 pm

sabe Fê, essa coisa de pensar ALTERNATIVAS me atrai.
pq, afinal, uma fórmula que dá certo é apenas uma fórmula.
não é única.

experimentar: aí é que tá.
sem experimento, sem rascunhos, sem aquele monte de notas q levam a lugar nenhum [aparentemente...],
não se chega a produto novo.
então, fica o desafio de pensar e executar diferente, sabendo que nada nasce pronto.

tu deixa no ar a pergunta do que "nós" [nós = quem lê tua provocação] gostaríamos de ver.
outro dia, em outro grupo de emails, comentei que sou tarada por informação.
se for comprar creme de cabelo [e tiver grana pra escolha, claro...], quero saber antes pra que
[ao menos supostamente] servem aqueles ingredientes de nomes cabalísticos.
sou daquelas que amam ir a supermercados de cosméticos, de preferência sem NENHUMA interferência de vendedora: não quero sugestões - se quiser, pó de chá que eu peço.
fico lendo rótulos, bulas, tudo o que passar na frente.
então, pra mim, valor máximo é informação. até pq qto mais se sabe, mais se adquire com propriedade. É ruim pro bolso e pra marca, q fica mal falada, qdo se compra algo equivocadamente. quando alguém proclama, simplesmente, que tal item é óóóótimo, me faz correr imediatamente.
e, ó, não tem pecado nenhum avisar: esse negócio ajuda, mas não resolve. muito mais honesto.

a mesma coisa com outros artigos.
livros, por exemplo.
claro, eu sou daquelas que PERIGAM numa livraria ou sebo.
compro muita coisa na tal emoção [como diria meu pai].
mas não tem coisa melhor do que aquela compra na internet, que acontece depois de vasculhar
resenhas, receber indicações de amigos [nada se compara a conversa informal - e disso acho que
as empresas deveriam tirar umas lições]. E, claro, ler uns trechos, um sumário [o google books
é responsável por MUITAS de minhas aquisições].

vou falar na Maíra pela 37a vez no dia.
é que assim: uns tempinhos atrás, Maíra [uma das mulheres mais lindas q já vi na vida, deixa eu dizer]
me mostrou um blog que ela andava alimentando [não sei se ainda está...].
o dito cujo atende a uma determinada marca de bolsas.
gostei muito do jeitinho mairesco pra coisa: ela articulou conteúdos, deixando a bolsa como personagem principal,
mas sem ficar pesando ênfase nos produtos da marca.
o blog, no fim, é sobre bolsas.
e no meio das referências, aparece a tal que financia o conteúdo. ótimo. fica bom pra imagem da empresa, que não aparece como mais-uma a forçar a barra e querer amores.
é marca que, olhando de fora, passa identidade afeita ao conteúdo.
muitos pontos.

ok, ótimo.
mas tb quero saber da marca especificamente algumas coisas.
sobre o material usado, sobre o processo criativo, sobre as referências da[o] designer.
quero que a peça me conte sua história.

não quero ler adjetivos vazios e repetitivos.
e desconfio daquelas opiniões onde tudo é maravilhoso.

se tenho um tubo de hidratante na minha frente, eu olho pra embalagem,
para o tipo de informação que ela me passa, pra praticidade do manuseio.
quero saber dos cheiros.
quer ver uma coisa: tenho um hidratante que gosto deveras, com cheiros de Índia.
da mesma marca, não encontro xampu ou creme de cabelo com mesmo [ou similar] aroma.
e por que não?
às vezes é complicado combinar a higiene com a informação que gostaríamos de transmitir: é sabonete de um jeito, desodorante de outro, creme de rosto, corpo, cabelo... todos com notas que podem ser desastrosas,
principalmente pq ainda tem perfume pela frente. e protetor solar - nem sempre discretinho.
já pensei em me comunicar com a empresa produtora do tal modesto hidratante, sugerindo que o cheiro-exótico [pra um produto popular, pelo menos] avance pra outros produtos. Mas me sinto tão sem porquê...
afinal, devolvo o pergunta: o que deseja a empresa saber de seu consumidor?
que opiniões/palpites/interlocuções seriam interessantes para quem produz?
ou estarão os produtores-em-geral satisfeitos com a coisa tal como está, com o tipo de divulgação que recebem na internet, naquele esqueminha que a gente vê se repetir toda semana? e pergunto a sério, pq me parecem satisfeitos.

penso que, se as empresas pagassem por discussões
- ainda que com amostras-grátis, ora, quem não quer? é primeiro passo; tô aceitando -
mas discussões de verdade [que apontem acertos E tropeços],
o retorno seria outro.
não digo melhor, nem pior – honestamente, não vejo a coisa assim -,
mas apenas... ALTERNATIVA.
será que alguém topa???

Lu
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